Max Dayan Barbosa
Grande parte dos conquistenses não se atentam a questões de segurança quando na compra de mercadorias em lojas do centro da cidade, até que tenham seus pertences roubados ou sejam vítimas de tentativa de furto, muitas vezes seguida de agressão.
Foi o que constatou O PLANALTO na terceira reportagem da série “VAREJO VIVO” sobre a revitalização do comércio em Conquista. Os problemas dessa vez se voltam para a falta de segurança a que estão sujeitos clientes e lojistas no centro comercial da cidade.
A cabeleireira Maria Neta disse se sentir segura e não há preocupação com assaltos, ou qualquer espécie de ato violento enquanto faz compras no centro comercial de Vitória da Conquista. A opinião se repete entre as várias pessoas que circulam pelo local. Há, no entanto, quem não se submeta a essa aparente abstração com a violência e acabe por se tornar refém da insegurança.
Liliam Alves Evangelista conta que está assustada e apreensiva ultimamente após ter presenciado um assalto em que três homens invadiram um salão, levaram todos os objetos de valor das clientes e abusaram delas. O fato não é um caso isolado.
Na praça Nove de Novembro, a vendedora Edilene dos Santos Rocha, afirma que uma cliente teve a bolsa roubada em frente a loja onde trabalha e foi agredida. Ela reclama que tem diminuído bastante a presença de policiais na praça, “geralmente eles ficam em épocas de festa, São João e final de ano, os lojistas tem se queixado disso”.
Procurado pela reportagem de O PLANALTO para saber a média de assaltos que ocorrem por ano no local, o Distrito Integrado de Segurança Pública ( DISEP) afirmou ter perdido todos os documentos que estavam nos computadores, os quais continham esses dados.
Uma empresa particular de segurança da cidade calcula que atenda em média a três ocorrências de assalto por mês no centro comercial, e diz que a cada mês, dez novos comerciantes buscam seus serviços, que vão desde rondas 24hs por dia a sistemas de alarmes que monitoram os estabelecimentos.
Na tentativa de coibir a ação dos assaltantes, foi implantado em setembro deste ano o Centro de Monitoramento de Câmeras. São 16 equipamentos no total. A iniciativa tem agradado aos lojistas, mas há estratégias a serem repensadas.
“É necessário uma freqüência maior de policiais nos lugares de intensa circulação de pessoas”, ressaltou Ailton Veiga, proprietário de uma loja de confecções que existe há 25 anos na rua Francisco Santos.
A estudante Lorena Oliveira Matos se sentiu mais segura após a implantação dos equipamentos. “Mas eles não podem ser usados como justificativa para a redução de policiais no comércio. Essas câmeras devem se somar ao trabalho da polícia” concluiu.
Como mostrado em reportagens anteriores na série sobre a revitalização do comércio conquistense, existe um projeto da Câmara de Lojistas de Vitória da Conquista (CDL) e do Sistema de Informação da gestão Estatística Orientada para Resultados (SIGEOR), que pretende organizar e dar cara nova ao comércio.
O projeto apelidado de “Varejo Vivo” dará enfoque a idealização do Shopping a Céu Aberto, englobando cerca de dez áreas do comércio de Conquista. Resta saber se o Shopping garantirá segurança aos clientes e lojistas e se ele será uma alternativa para trazer tranqüilidade ao centro comercial da cidade.
Os comerciantes fazem um comparativo entre o que se vê hoje na segurança no comércio e o que possa vir a ser com o Shopping. Claudia de Jesus Silva, comerciante da Travessa dos Artistas, espera, com o projeto, a extinção de uma cena a qual vê com freqüência onde trabalha: perder mercadorias por não dar tempo chegar o policial. “E na falta dele, os próprios lojistas é que tem de correr atrás dos assaltantes para reaver a mercadoria roubada”, concluiu Jaqueline, outra comerciante, dessa vez da Praça da Bandeira.
Grande parte dos conquistenses não se atentam a questões de segurança quando na compra de mercadorias em lojas do centro da cidade, até que tenham seus pertences roubados ou sejam vítimas de tentativa de furto, muitas vezes seguida de agressão.
Foi o que constatou O PLANALTO na terceira reportagem da série “VAREJO VIVO” sobre a revitalização do comércio em Conquista. Os problemas dessa vez se voltam para a falta de segurança a que estão sujeitos clientes e lojistas no centro comercial da cidade.
A cabeleireira Maria Neta disse se sentir segura e não há preocupação com assaltos, ou qualquer espécie de ato violento enquanto faz compras no centro comercial de Vitória da Conquista. A opinião se repete entre as várias pessoas que circulam pelo local. Há, no entanto, quem não se submeta a essa aparente abstração com a violência e acabe por se tornar refém da insegurança.
Liliam Alves Evangelista conta que está assustada e apreensiva ultimamente após ter presenciado um assalto em que três homens invadiram um salão, levaram todos os objetos de valor das clientes e abusaram delas. O fato não é um caso isolado.
Na praça Nove de Novembro, a vendedora Edilene dos Santos Rocha, afirma que uma cliente teve a bolsa roubada em frente a loja onde trabalha e foi agredida. Ela reclama que tem diminuído bastante a presença de policiais na praça, “geralmente eles ficam em épocas de festa, São João e final de ano, os lojistas tem se queixado disso”.
Procurado pela reportagem de O PLANALTO para saber a média de assaltos que ocorrem por ano no local, o Distrito Integrado de Segurança Pública ( DISEP) afirmou ter perdido todos os documentos que estavam nos computadores, os quais continham esses dados.
Uma empresa particular de segurança da cidade calcula que atenda em média a três ocorrências de assalto por mês no centro comercial, e diz que a cada mês, dez novos comerciantes buscam seus serviços, que vão desde rondas 24hs por dia a sistemas de alarmes que monitoram os estabelecimentos.
Na tentativa de coibir a ação dos assaltantes, foi implantado em setembro deste ano o Centro de Monitoramento de Câmeras. São 16 equipamentos no total. A iniciativa tem agradado aos lojistas, mas há estratégias a serem repensadas.
“É necessário uma freqüência maior de policiais nos lugares de intensa circulação de pessoas”, ressaltou Ailton Veiga, proprietário de uma loja de confecções que existe há 25 anos na rua Francisco Santos.
A estudante Lorena Oliveira Matos se sentiu mais segura após a implantação dos equipamentos. “Mas eles não podem ser usados como justificativa para a redução de policiais no comércio. Essas câmeras devem se somar ao trabalho da polícia” concluiu.
Como mostrado em reportagens anteriores na série sobre a revitalização do comércio conquistense, existe um projeto da Câmara de Lojistas de Vitória da Conquista (CDL) e do Sistema de Informação da gestão Estatística Orientada para Resultados (SIGEOR), que pretende organizar e dar cara nova ao comércio.
O projeto apelidado de “Varejo Vivo” dará enfoque a idealização do Shopping a Céu Aberto, englobando cerca de dez áreas do comércio de Conquista. Resta saber se o Shopping garantirá segurança aos clientes e lojistas e se ele será uma alternativa para trazer tranqüilidade ao centro comercial da cidade.
Os comerciantes fazem um comparativo entre o que se vê hoje na segurança no comércio e o que possa vir a ser com o Shopping. Claudia de Jesus Silva, comerciante da Travessa dos Artistas, espera, com o projeto, a extinção de uma cena a qual vê com freqüência onde trabalha: perder mercadorias por não dar tempo chegar o policial. “E na falta dele, os próprios lojistas é que tem de correr atrás dos assaltantes para reaver a mercadoria roubada”, concluiu Jaqueline, outra comerciante, dessa vez da Praça da Bandeira.