Documentos falsos e laranjas são usados nos golpes
Os golpistas “compram” sempre em um estado para vender no outro. Alguns até vão com os laranjas fazer a compra. Para ter o carro ou moto em mãos, eles falsificam a identidade, procurações, usam documento de pessoas mortas.
A operadora de financiamentos da Ford Credit, Suelen Karen Gusmão Brás, contou que certa vez apareceu um senhor de idade junto com um homem para comprar um carro. “O senhor ficava quieto e quem falava mais era o outro cara. E o documento que estava lá era do senhor. Só que aí constatei que ele tinha débitos demais e não fechei o negócio”, disse.
O golpe é mais fácil de ser detectado quando o comprador apresenta débito com alguma coisa. Mas quando vai só um, o “laranja”, e não há débito, as financeiras tomam prejuízo. Geralmente, a pessoa dá uma entrada de R$ 1 mil e parcela o restante. Pode também pegar um carro e só começar a pagar a partir de três meses.
Foi mais ou menos assim que a empresa para qual Suelem trabalha tomou três golpes de uma mesma pessoa. O mesmo homem comprou um Ford Focus e um Ford Fiesta zero quilômetro. Depois comprou outro Focus, só que usado. Tomou prejuízo de R$ 113 mil.
“Esses carros são vendidos em outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul, por até R$ 5 mil. Tem Pajero aí sendo vendida por R$ 15 mil”, disse, Suelen, para quem a “feira da Pedra”, onde se vende carros usados, é um local onde se pode encontrar veículos “pokemons”. (MB)
A operadora de financiamentos da Ford Credit, Suelen Karen Gusmão Brás, contou que certa vez apareceu um senhor de idade junto com um homem para comprar um carro. “O senhor ficava quieto e quem falava mais era o outro cara. E o documento que estava lá era do senhor. Só que aí constatei que ele tinha débitos demais e não fechei o negócio”, disse.
O golpe é mais fácil de ser detectado quando o comprador apresenta débito com alguma coisa. Mas quando vai só um, o “laranja”, e não há débito, as financeiras tomam prejuízo. Geralmente, a pessoa dá uma entrada de R$ 1 mil e parcela o restante. Pode também pegar um carro e só começar a pagar a partir de três meses.
Foi mais ou menos assim que a empresa para qual Suelem trabalha tomou três golpes de uma mesma pessoa. O mesmo homem comprou um Ford Focus e um Ford Fiesta zero quilômetro. Depois comprou outro Focus, só que usado. Tomou prejuízo de R$ 113 mil.
“Esses carros são vendidos em outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul, por até R$ 5 mil. Tem Pajero aí sendo vendida por R$ 15 mil”, disse, Suelen, para quem a “feira da Pedra”, onde se vende carros usados, é um local onde se pode encontrar veículos “pokemons”. (MB)
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