Britto Filho
Arroz, feijão, bife e batata frita. Para muitos, a combinação é o que existe de melhor na culinária brasileira. A boa notícia é que a refeição é considerada completa em termos nutricionais. O consumo de arroz e feijão oferece aminoácidos e proteínas vegetais. A má noticia é que dentre esses produtos o feijão é o mais caro no momento.
Em Vitória da Conquista, o consumidor já sente no bolso e na barriga os efeitos da entressafra do feijão. Em dois meses, o preço do produto, que é um dos principais na mesa do brasileiro, disparou pelo menos 100%, e já é encontrado por até R$ 4,79 em alguns supermercados da cidade. No último dia 26, aconteceu mais um reajuste, que elevou o preço do quilo do feijão para R$ 6,00, valor atualmente comercializado pelos feirantes da Ceasa em Conquista.
Em setembro, o quilo do feijão-carioquinha, o mais consumido em todo país, chegou a ser comercializado a R$ 2,00. A explicação para uma alta tão repentina está na escassez do item no mercado. Nas regiões tradicionalmente produtoras de feijão, como o interior da Bahia, a safra foi prejudicada pelo período irregular de chuvas.
"Os produtores justificam isso para a gente na hora de subir o preço. E temos que repassar para o consumidor", disse Waldomiro Pacheco, sócio de um supermercado da cidade. De acordo com os comerciantes do Centro de Abastecimento de Conquista, a dificuldade em encontrar o feijão-carioca, na feira, não é tanta, o produto vendido em Conquista é trazido do próprio estado. Apesar do preço elevado, a qualidade deixa a desejar.
O autônomo Pedro Santos, afirma que fez pesquisa nos supermercados da cidade, e, no final, a constatação foi: o consumidor tem de saber escolher onde vai comprar. “No Bom Preço o ‘feijão duro’ está de R$ 2,68; já na Cesta do Povo ele sobe para R$ 3,38. E aqui (no supermercado do Senhor Waldomiro) ele fica por 4,79”, disse.
De acordo com as previsões do setor, o período de entre safra segue até o começo de 2008. Isso significa que, até lá, a tendência é de constante variação negativa no valor do quilo do feijão. Ou seja, mais reajustes devem aparecer até que a safra comece novamente.
A escassez já provoca temor entre os donos de supermercado, como seu Waldomiro Pacheco, que diz estar se preparando para o risco de ficar sem o produto nas prateleiras. Já para o comprador de outro supermercado, Ivan Baptista, a atenção está voltada para as vendas. “A gente fica temeroso. Temos que repassar o preço, e corremos o risco do produto ficar encalhado nas prateleiras e estragar”, comenta.
Arroz, feijão, bife e batata frita. Para muitos, a combinação é o que existe de melhor na culinária brasileira. A boa notícia é que a refeição é considerada completa em termos nutricionais. O consumo de arroz e feijão oferece aminoácidos e proteínas vegetais. A má noticia é que dentre esses produtos o feijão é o mais caro no momento.
Em Vitória da Conquista, o consumidor já sente no bolso e na barriga os efeitos da entressafra do feijão. Em dois meses, o preço do produto, que é um dos principais na mesa do brasileiro, disparou pelo menos 100%, e já é encontrado por até R$ 4,79 em alguns supermercados da cidade. No último dia 26, aconteceu mais um reajuste, que elevou o preço do quilo do feijão para R$ 6,00, valor atualmente comercializado pelos feirantes da Ceasa em Conquista.
Em setembro, o quilo do feijão-carioquinha, o mais consumido em todo país, chegou a ser comercializado a R$ 2,00. A explicação para uma alta tão repentina está na escassez do item no mercado. Nas regiões tradicionalmente produtoras de feijão, como o interior da Bahia, a safra foi prejudicada pelo período irregular de chuvas.
"Os produtores justificam isso para a gente na hora de subir o preço. E temos que repassar para o consumidor", disse Waldomiro Pacheco, sócio de um supermercado da cidade. De acordo com os comerciantes do Centro de Abastecimento de Conquista, a dificuldade em encontrar o feijão-carioca, na feira, não é tanta, o produto vendido em Conquista é trazido do próprio estado. Apesar do preço elevado, a qualidade deixa a desejar.
O autônomo Pedro Santos, afirma que fez pesquisa nos supermercados da cidade, e, no final, a constatação foi: o consumidor tem de saber escolher onde vai comprar. “No Bom Preço o ‘feijão duro’ está de R$ 2,68; já na Cesta do Povo ele sobe para R$ 3,38. E aqui (no supermercado do Senhor Waldomiro) ele fica por 4,79”, disse.
De acordo com as previsões do setor, o período de entre safra segue até o começo de 2008. Isso significa que, até lá, a tendência é de constante variação negativa no valor do quilo do feijão. Ou seja, mais reajustes devem aparecer até que a safra comece novamente.
A escassez já provoca temor entre os donos de supermercado, como seu Waldomiro Pacheco, que diz estar se preparando para o risco de ficar sem o produto nas prateleiras. Já para o comprador de outro supermercado, Ivan Baptista, a atenção está voltada para as vendas. “A gente fica temeroso. Temos que repassar o preço, e corremos o risco do produto ficar encalhado nas prateleiras e estragar”, comenta.
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