
A crise na saúde pública em hospitais filantrópicos da região sudoeste ameaça fazer mais uma vítima ao “encurralar” a direção do Hospital José Magalhães Neto, mantido pela Sociedade Médica Assistencial de Iguaí (Somai), com o corte de recursos.
A unidade hospitalar do município de Iguaí (a 497 km de Salvador), que atende em média 60 pessoas por dia, recebia recursos federais na ordem de R$ 64 mil mensais para atendimento de urgência e emergência, mas só terá à disposição R$ 34,2 mil.
Os recursos, que também deveriam ser aplicados na manutenção do quadro médico e funcional, material, medica-mentos e pagamento de fornecedores, estão escassos, segundo a direção. Pelo menos 95% do atendimento é gratuito.
Os recursos, que também deveriam ser aplicados na manutenção do quadro médico e funcional, material, medica-mentos e pagamento de fornecedores, estão escassos, segundo a direção. Pelo menos 95% do atendimento é gratuito.
O desempregado Edevair Ribeiro de Souza teme o pior. Sem condições de se deslocar para outros municípios em busca de tratamento de saúde para a filha de 9 anos, Souza lamenta. “É aqui na Somai que o pobre encontra socorro a qualquer hora do dia ou da noite”.
Os sucessivos cortes já resultaram na redução do quadro funcional, que passou de 28 para 16 e até janeiro, segundo o diretor da Somai, Paulo George da Silva Moura, outros quatro funcionários serão demitidos e isso pode incluir um ou mais médicos da casa. A despesa total ultrapassa a R$ 40 mil mensais e a redução de parte dos 36 leitos não está descartada.
Os recursos para material hospitalar, redução na oferta de medicamentos e suspensão dos serviços da semi-UTI móvel entrariam na lista. “Estamos pagando para trabalhar. Se o quadro não mudar, fecharemos as portas no primeiro semestre de 2008”, sentenciou Moura.
Caso isso ocorra, será a segunda vez que a população de Iguaí ficará sem os serviços do hospital. Fundado em 1975, o hospital foi sustentado pelo Estado durante dez anos, até fechar as portas em 1987 e só reabrir dez anos depois. O hospital teve bloqueados recursos estaduais este ano, a exemplo da Sua Nota é Um Show, sob alegação de falta de internamento. Os bloqueios dos prêmios equivalem às etapas 11, 12 e 13, num total de R$ 45 mil.
Os sucessivos cortes já resultaram na redução do quadro funcional, que passou de 28 para 16 e até janeiro, segundo o diretor da Somai, Paulo George da Silva Moura, outros quatro funcionários serão demitidos e isso pode incluir um ou mais médicos da casa. A despesa total ultrapassa a R$ 40 mil mensais e a redução de parte dos 36 leitos não está descartada.
Os recursos para material hospitalar, redução na oferta de medicamentos e suspensão dos serviços da semi-UTI móvel entrariam na lista. “Estamos pagando para trabalhar. Se o quadro não mudar, fecharemos as portas no primeiro semestre de 2008”, sentenciou Moura.
Caso isso ocorra, será a segunda vez que a população de Iguaí ficará sem os serviços do hospital. Fundado em 1975, o hospital foi sustentado pelo Estado durante dez anos, até fechar as portas em 1987 e só reabrir dez anos depois. O hospital teve bloqueados recursos estaduais este ano, a exemplo da Sua Nota é Um Show, sob alegação de falta de internamento. Os bloqueios dos prêmios equivalem às etapas 11, 12 e 13, num total de R$ 45 mil.
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