
Da Redação
“Eu descobri que tinha a doença há quatro anos. No início foi a pior barra que já havia enfrentado em minha vida. De um dia para o outro, me deparei com uma série de regras alimentares que tinha de seguir. Cortar gordura, cerveja, não comer doce e não tomar meu refrigerante preferido por causa do açúcar. Na resistia e comia e bebia o que não podia. O resultado, foram dois internamentos de urgência com risco de um infarto fulminante”.
O relato acima é de um homem de 43 anos que possui o diabetes tipo 2, a que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos por causa da incapacidade das células musculares e adiposas de usarem toda a insulina secretada pelo pâncreas. Os níveis de glicemia dele variavam entre 250 mg/dl e 350 mg/dl em jejun e, à noite, depois das refeições, entre 400 mg/dl e 500 mg/dl.
“Não teve jeito. Tive de me render ao regime e hoje não bebo mais, não como nada com açúcar, nem gordura também. Ia morrer. Não sei se os fatores que me levou a fazer isso foram os internamentos. Eu apenas me acostumei com o que como e hoje acho até melhor. Depois de um tempo, você vê realmente que sua comida é mais saudável do que a dos outros que comem de tudo”, disse, rindo.
Mas não é só o controle da doença que é uma barreira para quem tem diabetes. O custo de se controlar a doença é alto. “Hoje eu gasto cerca de R$ 350 todo mês com insulina, agulhas e também seringas para aplicação. Tem também o equipamento [glicosímetro], que comprei por R$ 120, pela internet, e as fitas para medição. São 60 fitas todo mês. Não é todo mundo que pode gastar esse dinheiro só com sua saúde. Têm muitas pessoas que possuem a doença e que ganham apenas R$ 380”.
Estão cadastrados nas unidades de saúde de Vitória da Conquista 2.632 pacientes com diabetes. Todos eles contam com o Ministério da Saúde, que, por meio do Programa Nacional de Atenção a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus (Hiperdia), desenvolve um conjunto de ações de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e capacitação de profissionais.
As ações são desenvolvidas, principalmente, na rede básica. O Ministério da Saúde garante, ainda, assistência farmacêutica aos portadores da doença com a distribuição na rede básica da insulina NPH/100UI e dos medicamentos metformina e glibenclamida. Esses remédios são adquiridos pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, por meio do repasse de recursos financeiros do ministério, de acordo com determinação da portaria nº 2.084/2005.
O Dia Mundial do Diabetes foi 14 de novembro. Nas unidades de saúde de Vitória da Conquista foram realizadas atividades de mobilização nas zonas urbana e rural e no Cemae, atividades educativas voltadas para a promoção, prevenção e recuperação da saúde de pessoas com diabetes.
“Eu descobri que tinha a doença há quatro anos. No início foi a pior barra que já havia enfrentado em minha vida. De um dia para o outro, me deparei com uma série de regras alimentares que tinha de seguir. Cortar gordura, cerveja, não comer doce e não tomar meu refrigerante preferido por causa do açúcar. Na resistia e comia e bebia o que não podia. O resultado, foram dois internamentos de urgência com risco de um infarto fulminante”.
O relato acima é de um homem de 43 anos que possui o diabetes tipo 2, a que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos por causa da incapacidade das células musculares e adiposas de usarem toda a insulina secretada pelo pâncreas. Os níveis de glicemia dele variavam entre 250 mg/dl e 350 mg/dl em jejun e, à noite, depois das refeições, entre 400 mg/dl e 500 mg/dl.
“Não teve jeito. Tive de me render ao regime e hoje não bebo mais, não como nada com açúcar, nem gordura também. Ia morrer. Não sei se os fatores que me levou a fazer isso foram os internamentos. Eu apenas me acostumei com o que como e hoje acho até melhor. Depois de um tempo, você vê realmente que sua comida é mais saudável do que a dos outros que comem de tudo”, disse, rindo.
Mas não é só o controle da doença que é uma barreira para quem tem diabetes. O custo de se controlar a doença é alto. “Hoje eu gasto cerca de R$ 350 todo mês com insulina, agulhas e também seringas para aplicação. Tem também o equipamento [glicosímetro], que comprei por R$ 120, pela internet, e as fitas para medição. São 60 fitas todo mês. Não é todo mundo que pode gastar esse dinheiro só com sua saúde. Têm muitas pessoas que possuem a doença e que ganham apenas R$ 380”.
Estão cadastrados nas unidades de saúde de Vitória da Conquista 2.632 pacientes com diabetes. Todos eles contam com o Ministério da Saúde, que, por meio do Programa Nacional de Atenção a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus (Hiperdia), desenvolve um conjunto de ações de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e capacitação de profissionais.
As ações são desenvolvidas, principalmente, na rede básica. O Ministério da Saúde garante, ainda, assistência farmacêutica aos portadores da doença com a distribuição na rede básica da insulina NPH/100UI e dos medicamentos metformina e glibenclamida. Esses remédios são adquiridos pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, por meio do repasse de recursos financeiros do ministério, de acordo com determinação da portaria nº 2.084/2005.
O Dia Mundial do Diabetes foi 14 de novembro. Nas unidades de saúde de Vitória da Conquista foram realizadas atividades de mobilização nas zonas urbana e rural e no Cemae, atividades educativas voltadas para a promoção, prevenção e recuperação da saúde de pessoas com diabetes.
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